Toda vez que produzimos um bom filme cria-se a expectativa de que ele seja indicado para o Oscar, a mais importante premiação do cinema mundial(para os americanos). Todos sabem que a eleição dos vencedores se dá, basicamente, por "lobby" das distribuidoras e aqueles que não tiverem essa "divulgação", ficarão sem chances, independentemente de serem bons filmes. Mas mesmo assim todos querem ver um brasileiro dizer: "Obrigado", no "parlatório" do Oscar.
Desde "Central do Brasil", indicado para melhor filme estrangeiro (e melhor atriz para Fernanda Montenegro), algumas pessoas insistem que o cinema nacional só terá real valor após receber uma estatueta do Oscar. Besteira! Os filmes que criamos são bons e não precisamos do reconhecimento da "academia".
Dois longas brasileiros concorriam à indicação do júri para a disputa de uma vaga na categoria de melhor filme estrangeiro do ano que vem: "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", de Cao Hamburger, e o ainda inédito (mas muito pirateado) "Tropa de Elite", de José Padilha. O escolhido foi "O Ano...". Então "Tropa..." perde o seu valor? Pelo contrário, isso só prova, mais uma vez, que a escolha é política. Afinal, um filme mostrando(não desmerecendo a qualidade dele) a história de um garoto abandonado pelos pais em plena ditadura militar("O Ano.."), tem maior apelo(e portanto, na visão do júri, mais chances de ganhar) do que um longa retratando(entre outras coisas) a violência no combate ao tráfico de drogas. "O Ano..." é um ótimo filme, e merece todo e qualquer prêmio, o que se discute é a maneira pela qual se chega a "vitória".
Enfim, que a premiação continue sendo só para os americanos, não precisamos do "aval" da estatueta pra termos a certeza de que produzimos cinema de qualidade .
Abaixo os Trailers de "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias" e "Tropa de Elite"
Desde "Central do Brasil", indicado para melhor filme estrangeiro (e melhor atriz para Fernanda Montenegro), algumas pessoas insistem que o cinema nacional só terá real valor após receber uma estatueta do Oscar. Besteira! Os filmes que criamos são bons e não precisamos do reconhecimento da "academia".
Dois longas brasileiros concorriam à indicação do júri para a disputa de uma vaga na categoria de melhor filme estrangeiro do ano que vem: "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", de Cao Hamburger, e o ainda inédito (mas muito pirateado) "Tropa de Elite", de José Padilha. O escolhido foi "O Ano...". Então "Tropa..." perde o seu valor? Pelo contrário, isso só prova, mais uma vez, que a escolha é política. Afinal, um filme mostrando(não desmerecendo a qualidade dele) a história de um garoto abandonado pelos pais em plena ditadura militar("O Ano.."), tem maior apelo(e portanto, na visão do júri, mais chances de ganhar) do que um longa retratando(entre outras coisas) a violência no combate ao tráfico de drogas. "O Ano..." é um ótimo filme, e merece todo e qualquer prêmio, o que se discute é a maneira pela qual se chega a "vitória".
Enfim, que a premiação continue sendo só para os americanos, não precisamos do "aval" da estatueta pra termos a certeza de que produzimos cinema de qualidade .
Abaixo os Trailers de "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias" e "Tropa de Elite"
