Episódio piloto do novo seriado com Kiefer Sutherland e Danny Glover começa bem, mas desfecho é simplório. Foto: Divulgação.
Senhoras e senhores, Jack Bauer está de volta. Não, na verdade quem está de volta é Kiefer Sutherland no seriado 'Touch', que estreia oficialmente na Fox em março mas ganhou uma exibição-teste no dia 25 de janeiro nos States (disponível por aí na internet).
A trama, escrita por Tim Kring ('Heroes') segue a história de Martin Bohm (Sutherland) e seu filho autista Jake (David Mazour). O episódio começa com garoto narrando os fatos (assim como no trailer, abaixo), sugerindo que tudo que acontece tem um sentido e que todos no mundo estão conectados de alguma forma.
Jake vive com seu pai, um ex-repórter que agora se dedica a criação do menino depois que sua mãe morreu nos atentados de 11 de setembro (ah, o espírito american hero...).
Tentando dar o melhor de si para cuidar do garoto, o agora agente de embarque (cuidado jornalistas...) começa a duvidar de sua capacidade como pai e, por sugestão da agente tutelar Clea Hopkins (Gugu Mbath-Raw, de 'Larry Crowne'), decide interná-lo em um instituição.
Tudo muda quando Bohm (nome sugestivo, não?) descobre que Jake tem um dom extraordinário – a capacidade de perceber os padrões aparentemente ocultos que ligam toda a vida no planeta. Com a ajuda de Arthur Teller (Danny Gloover), um estudioso de sabe-se lá o quê, entende que seu filho está tentando se comunicar por meio de números e 'pedindo' que o homem interfira nos acontecimentos para que o mundo siga seu curso 'normal' - atitude que em outras obras de ficção altera tudo.
As explicações para as conexões dos acontecimentos e das pessoas é muito interessante, lembrando a experiência que Kring usou em 'Heroes'. Kiefer Sutherland não parece o durão Jack Bauer , atuando bem como o frágil agente de embarque. O seriado começou relativamente bem, mas até que saiam outros episódios não dá para saber se aguentará mais de uma temporada, uma vez que o enredo, embora interessante, pareça limitado - acho que ficará na ladainha da criança (e Jack Bauer, ops, Martin Bohm) salvando o mundo, mas posso estar errado, afinal, foi só UMA prévia.
O segundo problema do episódio é a sensação de que tudo se resolve muito facilmente (a sequência final estragou), além da clara tensão sexual (palmas para os atores) que envolve os personagens de Kiefer e Gugu (viúvo com filho problemático e mocinha carente....hmmmmmm).
Enfim, se 'Touch' empolgar no segundo episódio, a série tem tudo para vingar, embore eu ache que a fórmula se esgote já na primeira temporada. Aguardemos o segundo epi.
Nota do blog: 6
Tudo muda quando Bohm (nome sugestivo, não?) descobre que Jake tem um dom extraordinário – a capacidade de perceber os padrões aparentemente ocultos que ligam toda a vida no planeta. Com a ajuda de Arthur Teller (Danny Gloover), um estudioso de sabe-se lá o quê, entende que seu filho está tentando se comunicar por meio de números e 'pedindo' que o homem interfira nos acontecimentos para que o mundo siga seu curso 'normal' - atitude que em outras obras de ficção altera tudo.
As explicações para as conexões dos acontecimentos e das pessoas é muito interessante, lembrando a experiência que Kring usou em 'Heroes'. Kiefer Sutherland não parece o durão Jack Bauer , atuando bem como o frágil agente de embarque. O seriado começou relativamente bem, mas até que saiam outros episódios não dá para saber se aguentará mais de uma temporada, uma vez que o enredo, embora interessante, pareça limitado - acho que ficará na ladainha da criança (e Jack Bauer, ops, Martin Bohm) salvando o mundo, mas posso estar errado, afinal, foi só UMA prévia.
O segundo problema do episódio é a sensação de que tudo se resolve muito facilmente (a sequência final estragou), além da clara tensão sexual (palmas para os atores) que envolve os personagens de Kiefer e Gugu (viúvo com filho problemático e mocinha carente....hmmmmmm).
Enfim, se 'Touch' empolgar no segundo episódio, a série tem tudo para vingar, embore eu ache que a fórmula se esgote já na primeira temporada. Aguardemos o segundo epi.
Nota do blog: 6