Cantor e compositor Pedro Alvorada, de 26 anos, traz em seu som influências e mistura MPB e Rock n’ roll. Foto: Divulgação.
Com influências de MPB e Rock, o cantor e compositor Pedro Alvorada, de apenas 26 anos, é o destaque da seção (mais do que preferida) Discos Essenciais.
O artista lançou em novembro deste ano o EP, com cinco faixas, "O Penúltimo Romântico", que "trata sobre a trajetória do penúltimo romântico na busca de amores imperfeitos e finais felizes".
Abaixo, a selação de Pedro, acompanhada da nossa já tradicional playlist e, no final do post, conheça o trabalho do artista independente.
1. Luiz Melodia – Pérola Negra
Esse álbum é a síntese da música carioca no final dos anos 70. A mistura do subúrbio com o centro, um dance abrasileirado e apimentado com a voz dourada de Luiz Melodia.
2. Alabama Shakes – Boys and Girls
Alabama Shakes conseguiu me conquistar numa notinha no caderno de cultura do jornal lá em 2012, quando o álbum de estreia foi lançado. Músicas viciantes, um vocal INCRÍVEL da Brittany Howard e quiçá o melhor álbum do ano.
3. AC/DC – Back in Black
Impossível não ter tocado numa banda de rock na adolescência sem se viciar em AC/DC. Os riffs fáceis ecoavam pela garagem do meu batera e ainda consigo sentir o gosto do refrigerante que a gente tomava depois do ensaio. Esse álbum me introduziu ao bom e velho rock’n’roll e só tenho a agradecer por isso.
4. Arctic Monkeys – Humbug
Esse álbum é o ponto de virada na carreira dos meninos de Sheffield, e cresceu demais no meu coração à medida que foi envelhecendo (e bem). Com certeza é meu favorito na discografia da banda e está exposto na nossa parede de vinis aqui de casa.
5. Los Hermanos – Ventura
Apenas! A música independente brasileira é baseada nesse disco há 20 anos, e provavelmente vai continuar sendo por um bom tempo.
6. Barão Vermelho – Ao vivo no circo voador
Esse CD/DVD foi uma revolução para o mini Alvorada. Foi onde descobri que tinham cantores com o mesmo timbre que o meu, fazendo música que eu gostava muito e ainda arrebentavam na guitarra. Frejat sempre foi um modelo a se seguir, e se pá eu sei cantar mais essas versões ao vivo que as dos CDs.
7. Jorge Ben Jor – Samba Esquema Novo
Estreia de Jorge Ben nas vitrolas, uma PORRADA em 1963 que bate de frente com a estreia do quarteto de Liverpool lá na terra da falecida rainha. “Mas que Nada”, “Balança Pena”, “Chove Chuva”...preciso continuar?
8. Maglore – III
Talvez seja minha banda favorita do cenário BR, e esse álbum me inspira muito no formato das composições e na sonoridade que uma banda enxuta pode ter. Ainda dou um espaço merecido ao “Maglore Ao Vivo” de 2019, que showzaço!
9. Vivendo do Ócio – Selva Mundo
Minha introdução ao rock alternativo tupiniquim veio pelos baianos do Vivendo do Ócio. Selva Mundo é pesadíssimo (tanto de som quanto de participações), é o melhor que o hard rock brasileiro pode oferecer.
10. The Beatles – Revolver
Impossível falar de discos preferidos sem citar os besourinhos ingleses. Mesmo conhecendo a banda por diversas coletâneas que saíram ao longo dos anos, Revolver sintetiza uma mudança do grupo: e o último álbum enquanto faziam turnês; depois desse, só gravações em estúdio. A psicodelia controlada de Revolver sempre me pegou e merece lugar de destaque nessa lista.