Banda de Taboão da Serra (SP) escolhe os álbuns que marcaram a vida dos integrantes. Foto: Divulgação.
Mais uma edição da seção Discos Essenciais, dessa vez, com o trio Liférika, de Taboão da Serra (SP). Com 12 anos de estrada, a banda tem em sua atual formação Diego Oliveira (Vocal/Guitarra), Adriano Nascimento (Baixo/Vocal) e Daniel Zanella (Bateria).
A seleção dos caras tá finíssima, confira abaixo (e ouça a playlist com os discos e confira o trabalho dos caras no final do post!).
Diego Oliveira
1 - Cachorro Grande - Pista Livre
Meu álbum favorito dos caras, lembro que ouvia todo santo dia quando foi lançado, era meio que um ritual, banda importante e que me trouxe muitas referências e inspirações, álbum com muita energia tudo que o rock and roll tem de bom a oferecer.
2 - Velvet Revolver - Contraband
Esse álbum é incrível, você ouve do início ao fim, os caras estavam inspirados. Vocal do Scott Weiland é impecável e a junção de ex-membros do Guns 'n' Roses rendeu músicas incríveis, som que me agradou muito e fiz questão de ter o álbum físico.
3 - Johnny Cash - American IV
Sempre me pego ouvindo essa obra prima, lembro de passar algumas madrugadas ouvindo essas músicas e as demais das outras edições, Johnny Cash fez algo que é para poucos dar um sentido totalmente diferente para uma música e ela ficar ainda melhor.
Daniel Zanella
1 - Deep Purple - Burn
Ainda tenho o disco. OK! OK! O disco é do meu pai, mas se ele cochilar... Quando falo desse disco, lembro de ter uns 12, 13 anos e pedir ao meu pai pra colocar na vitrola até que chegou o dia que pedi que ele me ensinasse a colocar o disco e a agulha no começo da faixa, tudo manualmente e ao final da faixa título do álbum eu tirava a agulha e botava lá de novo. Só anos mais tarde descobri que o disco inteiro era excelente. Minha fase favorita do Purple é a da dupla Coverdale & Hughes, sem dúvidas. Fizeram dois discos de estúdio memoráveis pra mim.
2 - Guns N Roses - Use Your Illusion (I & II)
Hoje Guns n' Roses é uma dessas bandas que eu ouço com um certo desdém, daquelas que "cansamos" por conta de algumas músicas chave, mas esse "discão quádruplo" também temperou o meu gosto e formou o meu "caráter roqueiro". A cereja do bolo veio no ano de 2018, quando tive a honra de "fazer som" pro Matt Sorum num estúdio em que trabalhei e reavivou todas as lembranças da importância que esse disco teve na minha puberdade e adolescência.
3 - H.E.A.T. - Address The Nation
O disco mais desconhecido da lista é também um "renascimento" e uma "correção de curso" na minha jornada roqueira. Lá em 2012 eu já conhecia a banda e já me considerava fã do Hard Rock com roupagem oitentista àquela altura do mercado fonográfico e da cena roqueira. Esse disco marcou a estréia do vocalista Erik Gronwall a frente de uma banda. Hoje ele é elogiado pelo "resgate" do Skid Row, que vai muito bem, obrigado! A primeira audição do álbum já explodiu meu cerebelo com uma repaginada sonora e uma abordagem mais moderna, mas ainda muito característica e “reconhecível” do Hard Rock com a qual me identifico demais até hoje. Músicas excelentes, performances incríveis e uma "quedinha pelo estilo". Farofada até a tampa!
Adriano Nascimento
1 - Rancid -... And out come the Wolves
Ali pelo início dos anos 2000, consegui meu primeiro PC e com o advento da Internet discada, comecei a descobrir bandas. Primeira vez que ouvi Maxwell Murder, minha cabeça explodiu e foi ali que decidi ser baixista. Esse disco é irretocável.
2 - Forgotten Boys - Stand by the D.A.N.C.E
Forgotten Boys conheci na Mtv, com o clipe de Cumm On, já curti a banda ali. Mas quando ouvi esse disco, a banda me conquistou de vez. O primeiro rolê de Rock que dei, com meus distantes 18 anos, foi pra ver um show dos caras, no saudoso Outs, na Rua Augusta.
3 - Rock Rocket - Por um Rock and Roll mais alcoolatra e inconsequente
Mais uma banda da, efervescente, cena independente paulista, da meiuca dos anos 2000. Acho que conheci a banda, exatamente por que eles iam tocar em algum rolê na Augusta e me chamaram pra ir, aí fui atrás de conhecer o som, depois da primeira escutada, se tornou minha banda favorita e, consequentemente, a banda que mais vi ao vivo, daquela cena. Lembro de um aniversário meu, que calhou de ter um show deles no mesmo dia, no já mencionado Outs, na Rua Augusta, reuni a galera e partimos pra lá, além do setlist de música deles, tocaram mais uma hora de Ramones, melhor presente.