São Paulo recebe sessão de autógrafos do autor de As Confissões da Bahia em Quadrinhos


Roteirista Alexey Dodsworth estará no Festival do Vale, que acontece sábado e domingo no Sesc 24 de Maio, na região central da capital paulista. Foto: Divulgação.

Nos próximos dias 14 e 15 de dezembro de 2024, o roteirista Alexey Dodsworth fará uma sessão de autógrafos da sua HQ "As Confissões da Bahia em Quadrinhos" no Festival do Vale - feira de artes impressas com artistas LGBTQIA+ - , no SESC 24 de Maio, em São Paulo. 

Na ocasião, será possível interagir e dialogar sobre os bastidores do processo criativo, a história, a arte e a fantasia da obra, escrita por Dodsworth e Cristina Lasaitis, narra a chegada do padre Heitor Furtado de Mendonça à Bahia em 1591, enviado pelo Tribunal do Santo Ofício. 

Ao instituir o “tempo da graça” permitia que pecados confessados fossem perdoados, mas também instaurava um clima de medo e paranoia, onde traições e acusações eram constantes . “O festival será um espaço incrível para fazer conexões. A obra é um convite para leitores adultos revisitarem o passado e questionarem as narrativas que construíram nossa identidade”, afirma Dodsworth.

O prestigiado quadrinho se consolidou como um marco no mercado nacional ao revisitar de forma inédita o impacto da Inquisição na Bahia no final do século XVI. Representada pelo roteirista no Prêmio Odisseia de Literatura Fantástica – um dos eventos mais importantes do cenário cultural brasileiro –, a obra passou a ganhar cada vez mais reconhecimento.

“Quero agradecer a minha equipe criativa. É muito difícil quando você roteiriza um quadrinho e não sabe desenhar nem um boneco de palito. Aí você tem artistas que traduzem aquilo que você roteirizou tão brilhantemente. Agradeço também a minha parceira Cristina Lasaitis que foi co-roteirista comigo neste trabalho”, disse alegre, o roteirista que também mencionou o importante apoio da Fundação Sacar.

Com ilustrações de sete artistas talentosos - Alson Castro, David Arievilo, Débora Santos, Isaque Sagara, Kirnna Schaun, Roberta Cirne e Tunak - e 112 páginas de narrativa instigante e classificação indicativa para maiores de 18 anos, a história em quadrinhos aborda um capítulo sombrio da história brasileira, resgatando memórias e incentivando importantes reflexões.