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Discos Essenciais para o Grupo RDN

Quinteto, que está lançando o DVD “Ao Vivo no Clube 2”, escolheu os álbuns que mais os influenciaram. Foto: Divulgação.

A seção Essenciais traz a lista dos Reis da Noite, o Grupo RDN, com uma seleção de álbuns e músicas que marcaram cada integrante do quinteto, que está lançando, em 2025, o DVD “Ao Vivo no Clube2”.

Confira os álbuns clássicos escolhidos pelos caras logo abaixo.

Rogerinho

A primeira é “Pisa Como Eu Pisei”, gravada pelo Zeca Pagodinho no álbum “Jeito Moleque” de 1988. Eu tenho lembranças muito fortes da minha infância, especialmente de um show que assisti na quadra do “Costuma”, onde minha família sempre foi muito envolvida. Meu tio era presidente, meus pais desfilavam no bloco carnavalesco e meu avô foi um dos fundadores. Eu tinha cerca de oito anos quando o Zeca se apresentou lá, na época do lançamento do disco, e subiu ao palco cantando essa música. Foi um momento marcante. Eu já gostava de pagode, mas ali me apaixonei de vez.

A segunda música é “Batucada Boa”, de 2010 do álbum “Ogum”. Ela é especial porque foi a primeira vez que ouvi a minha voz no rádio. Na época, eu fazia parte do grupo “Samba Para Gente” junto com o Marreta, que também integra o RDN hoje. Escutar minha voz no rádio pela primeira vez foi emocionante. Essa música marcou minha vida e a minha história.

E a última, que para mim é incrível e não poderia ter escolha melhor, é “Efeito do Amor”, uma música nossa, do álbum “Ao Vivo no Clube”, de 2017. Ela fez parte da minha vida e foi a primeira canção da RDN a tocar nas rádios, abrindo portas para muitos outros lugares.

Paulo Jorge (Marreta)

Os álbuns que marcam a minha vida, minha infância e que me fazem lembrar de muitas coisas são: Enredos das Escolas de Samba de 1988. Sempre que eu coloco para ouvir, volto para lembranças muito especiais da minha infância. No quintal da casa da minha avó, que existe até hoje, morava toda a família. Minha avó tinha mais de sete irmãos e irmãs, então qualquer ocasião virava motivo de festa, fosse feriado, Dia das Mães, Dia dos Pais, aniversário ou até quando alguém decidia fazer alguma obra. Bastava comentar que precisava arrumar a calçada e já juntava primo, sobrinho, tio e toda a galera. Dali surgia um feijão, uma feijoada, uma sopa no fogão a lenha. Eu era criança e aquele disco de vinil tocava o tempo todo. Sambas como os da Mangueira, Viradouro, 1908 e Kizomba ficaram gravados em mim de um jeito muito afetivo. Por isso, esse álbum marcou profundamente a minha vida.

O segundo álbum que mexe muito comigo é o Jeito Moleque do Zeca Pagodinho, de 1988, que leva o mesmo nome da música. Essa faixa me faz lembrar o momento em que comecei a gostar de pagode e samba. Esse vinil tocava nas festas da família e marcou uma fase importante, porque é quando nasce em mim o amor por esse gênero. Jeito Moleque é uma música que guardo com muito carinho.

O terceiro álbum é do Steve B, no estilo funk melody. Eu também sou funkeiro e sempre gostei muito de funk. Sou dessa geração que viveu o início do movimento no Brasil e essa música marcou minha adolescência. Era o momento em que eu estava conhecendo as primeiras paixões e essa faixa embalou uma fase leve e inesquecível da minha vida.

Esses três álbuns me acompanham até hoje, cada um representando um momento diferente da minha história e cada um despertando memórias que guardo com muito carinho.

Rhuan André

A minha escolha de música como referência artística é “Tem Pra Ninguém”, do álbum “Sorte”, do Tiaguinho. Essa canção é muito especial para mim porque foi a minha primeira composição gravada por ele, que nós consideramos o número 1 do segmento. É um artista com uma carreira totalmente consolidada e que faz uma gestão incrível da própria trajetória, algo que também me inspira muito na minha carreira autoral e artística. Inclusive, essa música faz parte do nosso trabalho mais recente “Ao Vivo no Clube 2”.

Outra música que ganha meu destaque também é “Eu Sou Feliz Assim, do álbum “Seja O Que Deus Quiser”de 2016, música também de minha autoria gravada pelo Ferrugem, André Renato e Rhuan André. Ela também se encontra no “Ao Vivo No Clube 2, é uma música que é de suma importância para minha carreira autoral e artística.

A última, não menos importante é a “Chopp Garotinho”, mais uma autoria minha gravada pelo Ferrugem e está presente no álbum “Prazer, Eu Sou Ferrugem – Ao Vivo” de 2018. Essa música tem uma história muito engraçada, porque o grupo RDN fez parte do clipe. Na época, eu ainda não fazia parte do grupo, então já existia uma ligação indireta. O RDN participou do clipe de “Chopp Garotinho”. É uma das músicas que mais me trouxe retorno positivo em rádio, TV e outros veículos, sendo muito importante para a minha carreira.

Sandrinho

São três momentos da minha vida que são magníficos para mim. O primeiro momento é quando a gente inicia um trabalho e ele começa a ganhar corpo, sabe? A gente estava no caminho certo, muitas coisas acontecendo, e do nada aparece o Jeito Moleque com uma música que veio de forma avassaladora, dominando o mercado: “Eu Nunca Amei Assim”, do álbum “Jeito Moleque – Ao Vivo” de 2004. Era um momento em que tudo estava indo bem para nós, e de repente todas as câmeras se viram para eles. Esse foi um momento muito marcante para mim lá no início da nossa trajetória.

O segundo momento, que considero mágico, foi quando Os Travessos chegaram com um CD maravilhoso, um álbum incrível, e nele tinha uma música chamada “Loucura”, album “Os Travessos”, de 2000. Essa música mexe muito comigo, de verdade. Ela me traz uma tristeza boa, lembranças boas da vida, e é muito marcante na minha história.

E para fechar com chave de ouro, não poderia ser diferente, Arlindo Cruz. Arlindo é perfeito, um gigante do samba. Existe um momento muito especial para mim que ainda vivo intensamente até hoje, que é com a música “Nos Braços da Batucada”, no álbum “Sambista Perfeito” de 2007. A gente até fez uma releitura dela. É uma canção que mexe demais comigo, que traduz muito do momento que vivo atualmente, e sou completamente apaixonado por ela. Esses são os três momentos inesquecíveis da minha vida na música, nessa trajetória.

Diego

Três álbuns diferentes, três músicas diferentes. Vou começar pelo primeiro álbum, a primeira música, que foi um momento muito importante para mim na minha vida como compositor e na minha carreira. Tenho uma música gravada no primeiro álbum do Tiaguinho chamada Já Fui de Você. Todo compositor do mundo do samba sonha com o privilégio de ser gravado por ele e eu tive esse privilégio, algo muito marcante para a minha vida.

O segundo álbum é o álbum do RDN, o RDN Amigos, um projeto que levou a gente para uma prateleira bem mais alta no mundo da música e que também mudou a nossa vida como artistas e músicos. É um álbum muito importante para nós.

O terceiro álbum é um que eu adoro, o Arianne do Djavan. Sou apaixonado por esse trabalho, escuto diariamente e não tenho uma música preferida, gosto de todas. Esses são os três álbuns que mudaram a minha vida e pelos quais tenho um carinho enorme, porque fazem parte do que eu amo ouvir.

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