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Nu Metal: A volta dos que não foram

Shows do Linkin Park no Brasil lotados e música do Limp Bizkit dominando parada americana provam que o gênero continua muito vivo. Foto: Reprodução/Internet.

Estes dias eu escrevi que o emo estava em grande fase e agora, vejam só, o nu metal, outro estilo que dominou as paradas no início dos anos 2000, com bandas como Limp Bizkit, Korn, Slipknot, Linkin Parke e outros, dá as caras novamente (ou será que tava aí e a galera não reparou)?

Vinte cinco anos depois dessa febre, o gênero reaparece conquistando novos públicos, lotando shows e até alcançando o topo das paradas.

A prova mais recente veio do Limp Bizkit: a banda lançou o single “Making Love to Morgan Wallen”, seu primeiro em quatro anos, e atingiu o primeiro lugar nas paradas da Billboard, incluindo Hot Hard Rock Songs e Alternative Digital Song Sales. Essa é a primeira vez em 14 ANOS que a banda atinge esse marco.

A música, carregada de ironia e peso (além de uma bela homenagem a Chester Benington, do Linkin Park), mostra que Fred Durst e companhia continuam sabendo provocar e entreter, misturando guitarras distorcidas, batidas hip-hop e letras que não passam despercebidas. E não é só a faixa que chama atenção — o momento do lançamento foi estratégico: com o revival do nu metal em alta, a banda surfa essa onda como pioneira e símbolo do movimento.

Enquanto isso, outro gigante do gênero retorna aos palcos: o Linkin Park anunciou uma nova turnê mundial, com quatro datas confirmadas no Brasil em novembro – a segunda vez em um ano.

Os shows prometem ser históricos — não apenas pelo repertório cheio de clássicos como In the End e Numb, mas também pela nova formação, agora com Emily Armstrong nos vocais. A escolha respeita o legado de Chester Bennington, ao mesmo tempo em que apresenta uma nova fase da banda a uma nova geração de fãs.

O público brasileiro, que sempre foi apaixonado por nu metal, está no centro desse retorno. Os ingressos para os shows do Linkin Park esgotaram rapidamente, e o sucesso do single do Limp Bizkit mostra que a cena ainda tem muito fôlego – os caras tambpem têm show marcado por aqui, em dezembro de 2025.

Para além da nostalgia, há uma redescoberta verdadeira: playlists, vídeos de reacts no YouTube, bandas novas bebendo da mesma fonte, e uma cultura digital que resgata o visual, o som e a atitude do gênero.

Vida longa ao nu metal!

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